sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

PROVÃO DO 3º BIMESTRE–PORTUGUÊS–CEF - 03

Leia o texto abaixo para responder as questões 01 a 06
DESAPARECIMENTO DOS ANIMAIS
Tente imaginar esta cena: homens, animais e florestas convivendo em harmonia. Os homens retiram das plantas apenas os frutos necessários e cuidam para que elas continuem frutificando; não matam animais sem motivo, não sujam as águas de seus rios e não enchem de fumaça seu ar. Em outras palavras: as relações entre os seres vivos e o ambiente em que vivem, bem como as influências que uns exercem sobre os outros, estão em equilíbrio. (...)
Nossa preocupação (de brasileiros) não é só controlar a exploração das florestas, mas também evitar uma de suas piores consequências: a morte e o desaparecimento total de muitas espécies de animais. Apesar de nossa fauna ser muito variada, a lista oficial das espécies que estão desaparecendo já chega a 86 (dentre elas, a anta, a onça, o mico-leão, a ema e o papagaio).
E a extinção desses animais acabará provocando o desequilíbrio do meio ambiente, pois o desaparecimento de um deles faz sempre com que aumente a população de outros. Por exemplo: o aumento do número de piranhas nos rios brasileiros é consequência do extermínio de seus três inimigos naturais - o dourado, a ariranha e o jacaré. (Nosso Brasil, 1979)
01) O autor propõe ao leitor que imagine uma cena para que ela funcione como:
a) um ideal a ser alcançado.
b) uma fantasia que nunca se realizará.
c) um objetivo a que se deve dar as costas.
d) uma finalidade dos grupos religiosos.
02) “...homens, animais, florestas e oceanos convivendo em harmonia.”; na continuidade do texto, o autor mostra que:
a) esqueceu-se de referir-se aos rios.
b) o homem é o agente desequilibrador da natureza.
c) os animais não matam seus semelhantes sem motivo.
d) a poluição do ar também tem causas naturais.
03) “Os homens retiram das plantas apenas os frutos necessários...”; esta parte da cena proposta pelo autor defende que:
a) não deixe para amanhã o que pode fazer hoje.
b) Deus provera o dia de amanhã.
c) se souber usar não vai faltar.
d) a ciência prevê para poder prover.
04) O que o primeiro parágrafo tenta defender é:
a) o equilíbrio ecológico
b) a extinção dos animais
c) a despoluição ambiental
d) o reflorestamento
05) O risco a que se refere o autor do texto com o último período do texto é:
a) a extinção dos jacarés, ariranhas e dourados
b) o excesso de piranhas nos rios brasileiros
c) a mortandade de outros peixes provocada pelas piranhas
d) a desarmonia populacional das espécies animais
06) Falando dos perigos que o desaparecimento dos animais provoca em
nosso ambiente, o autor apela para:
a) a sedução do leitor, mostrando as belezas do mundo natural.
b) a intimidação do leitor, indicando os males que daí advém.
c) a provocação do leitor, desafiando-o a mudar seu comportamento.
d) o constrangimento do leitor, deixando-o envergonhado por suas atitudes.
Leia o texto abaixo para responder as questões 07 e 08.
Sobre a minha mesa, na redação do jornal, encontrei-o, numa tarde quente de verão. É um inseto que parece um aeroplano de quatro asas translúcidas e gosta de sobrevoar os açudes, os córregos e as poças de água. É um bicho do mato e não da cidade. Mas que fazia ali, sobre a minha mesa, em pleno coração da metrópole?
Parecia morto, mas notei que movia nervosamente as estranhas e minúsculas mandíbulas. Estava morrendo de sede, talvez pudesse salvá-lo. Peguei-o pelas asas e levei-o até o banheiro. Depois de acomodá-lo a um canto da pia, molhei a mão e deixei que a água pingasse sobre a sua cabeça e suas asas. Permaneceu imóvel. É, não tem mais jeito — pensei comigo. Mas eis que ele se estremece todo e move a boca molhada. A água tinha escorrido toda, era preciso arranjar um meio de mantê-la ao seu alcance sem, contudo afogá-lo. A outra pia talvez desse mais jeito. Transferi-o para lá, acomodei-o e voltei para a redação.
Mas a memória tomara outro rumo. Lá na minha terra, nosso grupo de meninos chamava esse bicho de macaquinho voador e era diversão nossa caçá-los, amarrá-los com uma linha e deixá-los voar acima de nossa cabeça. Lembrava também do açude, na fazenda, onde eles apareciam em formação de esquadrilha e pousavam na água escura. Mas que diabo fazia na Avenida Rio Branco esse macaquinho voador? Teria ele voado do Coroatá até aqui, só para me encontrar? Seria ele uma estranha mensagem da natureza a este desertor?
Voltei ao banheiro e em tempo de evitar que o servente o matasse. “Não faça isso com o coitado!” “Coitado nada, esse bicho deve causar doença.” Tomei-o da mão do homem e o pus de novo na pia. O homem ficou espantado e saiu, sem saber que laços de afeição e história me ligavam àquele estranho ser. Ajeitei-o, dei-lhe água e voltei ao trabalho. Mas o tempo urgia, textos, notícias, telefonemas, fui para casa sem me lembrar mais dele.
(GULLAR, Ferreira. O menino e o arco-íris e outras crônicas. Para gostar de ler, 31.
São Paulo: Ática, 2001. p. 88-89)
07. Marque a opção que apresenta a análise sintática correta do período “Parecia morto, mas notei um movimento em suas minúsculas mandíbulas.”
a) Oração coordenada assindética e oração coordenada sindética aditiva.
b) Oração principal e oração subordinada adverbial final.
c) Oração coordenada assindética e oração coordenada sindética adversativa.
d) Oração principal e oração subordinada substantiva subjetiva.
08. Marque a opção que apresenta um período composto.
a) Sobre a minha mesa, na redação do jornal, encontrei-o, numa tarde quente de verão.
b) Mas que fazia ali, sobre a minha mesa, em pleno coração da metrópole?
c) Permaneceu imóvel.
d) Peguei-o pelas asas e levei-o até o banheiro.
Leia o texto abaixo para responder a questão 09.
"A pátria não é ninguém: são todos; e cada qual tem no seio dela o mesmo direito à ideia, à palavra, à associação. A pátria não é um sistema, nem uma seita, nem um monopólio, nem uma forma de governo: é o céu, o solo, o povo, a tradição, a consciência, o lar, o berço dos filhos e o túmulo dos antepassados, a comunhão da lei, da língua e da liberdade. Os que servem são os que não invejam, os que não infamam, os que não conspiram, os que não sublevam, os que não desalentam, os que não emudecem, os que não se acobardam, mas resistem, mas ensinam, mas esforçam, mas pacificam, mas discutem, mas praticam a justiça, a admiração, o entusiasmo. Porque todos os sentimentos grandes são benignos, e residem originariamente no amor. No próprio patriotismo armado, o mais difícil da vocação, e a sua dignidade, não está no matar, mas no morrer. A guerra legitimamente, não pode ser o extermínio, nem a ambição: é simplesmente a defesa. Além desses limites, seria um flagelo bárbaro, que o patriotismo repudia."
Obras Completas de Rui Barbosa.
V. 30, t. 1, 1903. p. 360
09. Identifique a figura de linguagem utilizada por Rui Barbosa no texto acima, na parte sublinhada.
a) Polissíndeto.
b) Zeugma.
c) Elipse.
d) Hipérbato.
10. Marque a opção que NÃO APRESENTA exemplo de linguagem não verbal.
a) clip_image002b) clip_image004 c) clip_image006 d) clip_image008
11. Marque a opção que APRESENTA exemplo de linguagem coloquial ou informal:
a) clip_image010 b) clip_image012 c) clip_image014 d) clip_image016
12. “... choros abafados de crianças que ainda não andam...”
Nesse trecho, a oração destacada é classificada como subordinada:
a) Objetiva direta.
b) Completiva nominal.
c) Adjetiva.
d) Subjetiva.
13. “Meu pai, que havia arrancado três dentes, não pôde viajar naquele dia.” A oração destacada classifica-se como:
a) Oração coordenada assindética.
b) Oração Principal
c) Oração subordinada adjetiva
d) Oração subordinada substantiva.
14. Classifica-se como subordinada adverbial causal a oração destacada no período:
a) “Fabiano, uma coisa da fazenda, um traste, seria despedido quando menos esperasse.” (Graciliano Ramos)
b) “Se morresse de fome ou nas pontas de um touro, deixaria filhos robustos.” (idem)
c) “Na luta que travou para segurar de novo o filho rebelde, zangou-se de verdade.” (idem)
d) “Como os pequenos resistissem, aperreou-se.” (idem)
15. Nos períodos a seguir, coloque os números conforme o tipo de oração subordinada adverbial que apresentam:
1. Condicional.
2. Conformativa.
3. Temporal.
4. Consecutiva.
( ) O funcionário do Correio foi tão gentil, que não atirou os selos pelo ar.
( ) Os guardas de trânsito ajudaram-nos como puderam.
( ) Caso você concorde comigo, escreva-me sobre o assunto.
( ) Mal chegou a casa, procurou pelo relógio da sala.
a) 4, 2, 1, 3.
b) 3, 1, 2, 4.
c) 1, 3, 2, 4.
d) 2, 3, 1, 5.
16. “Se ele confessou não sei.”
A oração destacada é:
a) Subordinada adverbial temporal.
b) Subordinada substantiva objetiva direta.
c) Subordinada substantiva objetiva indireta.
d) Subordinada substantiva subjetiva.





























































PROVA DE PORTUGUÊS – 2º BIMESTRE – 8ª I–CEF 03

Leia o texto abaixo para responder as questões 01 a 04.

Terror

O pai volta para a cama.

- Que imaginação tem este guri...

- O que foi desta vez? – perguntou a mulher, sonolenta.

- Ele queria ir ao banheiro fazer xixi, mas tinha medo do polvo.

- Polvo?

- Ele diz que tem um polvo embaixo da cama. Assim que ele bota o pé no chão, o polvo pega a perna dele com um tentáculo. Ele me descreveu como é o tentáculo. Frio, pegajoso, gosmento...

- Esse menino...

Fiz ele olhar embaixo da cama para ele ver que não tinha polvo nenhum. Mesmo assim, quando voltou do banheiro ele deu um pulo no meio do quarto para cima da cama, senão o polvo pegava o pé dele. Mas acho que esta noite ele não vai incomodar mais.

- Você bateu nele? Olha o que disse a psicóloga...

- Não bati. Só disse que se ele não ficasse quieto, o Bicho Papão vinha pegar.

- O quê?! Um menino com a imaginação dele e você ainda fala em Bicho Papão! A psicóloga disse claramente...

- Pois eu fui criado ouvindo histórias de Bicho Papão. Me ameaçavam com o homem do saco se eu não comesse tudo, com o boi da cara preta se eu não dormisse cedo... E aqui estou eu, um homem normal, sem traumas. Aliás, no meu tempo nem existia a palavra trauma.

Do quarto do guri vem uma voz chorosa.

- Mãe...

- Não responde que ele desiste.

- Mãe-e...

- A psicóloga disse que era para atender sempre que ele chamasse.

- Então vai você. Ele está chamando “mãe”.

- Vai você.

- Desta cama eu não desço.

- Está com medo do polvo?

- Não seja boba. Eu...

O guri entra correndo no quarto. Está apavorado.

- O BICHO PAPÃO QUER ME PEGAR!

- Volte já para a sua cama! Diz a mãe. Mas o guri já mergulhou entre os dois. Só bota a cabeça para fora das cobertas para descrever o monstro...

- Ele é enorme. Cabeludo. Tem dois olhos grandes e um buraco vermelho e molhado no meio da cara. Arrasta os pés no chão.

- Viu o que você fez? – diz a mulher para o marido.

Mas o marido não a ouve. Está com a atenção voltada para o corredor. E os seus olhos se arregalam. A mulher também para de falar quando escuta o que o marido está escutando. O ruído de pés se arrastando no chão. Pés cabeludos.

- Fecha a porta depressa! Grita a mulher.

- Ele quer me pegar! – grita o filho.

O Bicho Papão aparece na porta. Tem o tamanho de um gorila. Os olhos grandes e injetados. Em vez de boca, um buraco carnudo no meio da cara com duas fileiras de dentes afiados em cima e duas embaixo. Aproxima-se lentamente da cama, arrastando os pés. A mãe desmaia. O pai ergue-se na cama e achata-se contra a parede. Não consegue gritar.

O Bicho Papão arranca a criança debaixo das cobertas e engole, com pijama e tudo Depois sai, pesadamente pela porta.

Meia hora depois a mãe recobra os sentidos. O marido está sentado na beira da cama, com os pés recolhidos sob o corpo. Sacode a cabeça e não para de repetir: “Eu avisei... Eu avisei...”.

A mãe só tem uma preocupação:

- O que é que eu vou dizer para a psicóloga?

Luís Fernando Veríssimo

Ed Mort e outras histórias, Porto Alegre: L&PM, 1995.

1. Marque a opção que apresenta a classe das palavras sublinhadas no período “- Ele diz que tem um polvo embaixo da cama. Assim que ele bota o pé no chão, o polvo pega a perna dele com um tentáculo. Ele me descreveu como é o tentáculo. Frio, pegajoso, gosmento...”

a) Substantivo, pronome e adjetivo, adjetivo e substantivo.

b) Artigo, pronome, verbo, substantivo e adjetivo.

c) Substantivo, substantivo, adjetivo, adjetivo e advérbio.

d) Artigo, artigo, pronome, pronome, verbo.

2. Identifique o sujeito da oração sublinhada no fragmento “Fiz ele olhar embaixo da cama para ele ver que não tinha polvo nenhum. Mesmo assim, quando voltou do banheiro ele deu um pulo no meio do quarto para cima da cama, senão o polvo pegava o pé dele. Mas acho que esta noite ele não vai incomodar mais.” e classifique-o conforme as opções abaixo:

a) Sujeito simples

b) Sujeito oculto

c) Sujeito inexistente

d) Sujeito indeterminado

3. Identifique o predicado da oração “Aliás, no meu tempo nem existia a palavra trauma.” e classifique-o conforme as opções abaixo:

a) Predicado verbal

b) Predicado nominal

c) Predicado verbo-nominal

d) N.D.A.

4. Identifique o objeto direto da oração “Meia hora depois a mãe recobra os sentidos.”.

a) Meia hora depois

b) A mãe

c) Recobra

d) Os sentidos

Leia o texto abaixo para responder as questões 05 a 10

A vida é difícil para todos. Saber disso nos ajuda porque nos poupa da autopiedade. Ter pena de si mesmo é uma viagem que não leva a lugar nenhum. A autopiedade, para ser justificada, nos toma um tempo enorme na construção de argumentos e motivos para nos entristecermos com uma coisa absolutamente natural: nossas dificuldades.

Não vale a pena perder tempo se queixando dos obstáculos que têm de ser superados para sobreviver e crescer. É melhor ter pena dos outros e tentar ajudar os que estão perto de você e precisam de uma mão amiga, de um sorriso de encorajamento, de um abraço de conforto. Use sempre suas melhores qualidades para resolver problemas, que são: capacidade de amar, de tolerar e de rir.

Muitas pessoas vivem a se queixar de suas condições desfavoráveis culpando as circunstâncias por suas dificuldades ou fracassos. As pessoas que se dão bem no mundo são aquelas que saem em busca de condições favoráveis e se não as encontram se esforçam por cria-las. Enquanto você acreditar que a vida é um jogo de sorte vai perder sempre. A questão não é receber boas cartas, mas usar bem as que lhe foram dadas.

5. Segundo o texto, evitamos a autopiedade quando:

a) Aprendemos a nos comportar em sociedade.

b) Dispomo-nos a ajudar os outros.

c) Passamos a ignorar o sofrimento

d) Percebemos que não somos os únicos a sofrer.

6. Para o autor, o mais importante para a pessoa é:

a) Esforçar-se para vencer as dificuldades

b) Perceber o que ocorre à sua volta.

c) Buscar conforto numa filosofia ou religião.

d) Ter pena das pessoas que sofrem.

7. A autopiedade, segundo o autor:

a) É uma doença.

b) Não conduz a nada.

c) Destrói a pessoa.

d) É um problema psicológico.

8. A vida é comparada a um jogo em que a pessoa:

a) Precisa de sorte

b) Deve saber jogar

c) Fica desorientada

d) Geralmente perde

9. A superação das dificuldades da vida leva:

a) À paz

b) À felicidade

c) Ao equilíbrio

d) Ao crescimento

10. Os sentimentos que levam à superação das dificuldades são:

a) Fé, tolerância, abnegação.

b) Amor, desapego, tolerância.

c) Caridade, sensibilidade, otimismo.

d) Amor, tolerância, alegria.

Leia o texto abaixo para responder a questão 11

R E Q U E R I M E N T O

"Policarpo Quaresma, cidadão brasileiro, certo de que a língua portuguesa é emprestada ao Brasil; certo também de que, por esse fato, o falar e o escrever em geral, sobretudo no campo das letras, se veem na humilhante contingência de sofrer continuamente censuras ásperas dos proprietários da língua; sabendo, além, que, dentro do nosso país, os autores e os escritores, com especialidade os gramáticos, não se entendem no tocante à correção gramatical, vendo-se, diariamente, surgir azedas polêmicas entre os mais profundos estudiosos do nosso idioma -- usando do direito que lhe confere a Constituição, vem pedir que o Congresso Nacional decrete o Tupi-Guarani, como língua oficial e nacional do povo brasileiro. O suplicante, deixando de parte os argumentos históricos que militam em favor de sua ideia, pede vênia para lembrar que a língua é a mais alta manifestação da inteligência de um povo, é a sua criação mais viva e original; e, portanto, a emancipação política do país requer como complemento e consequência a sua emancipação idiomática. Demais, Senhores Congressistas, o Tupi-Guarani, língua originalíssima, aglutinante, é verdade, mas a que o polissintetismo dá múltiplas feições de riqueza, é a única capaz de traduzir as nossas belezas, de pôr-nos em relação com a nossa natureza e adaptar-se perfeitamente aos nossos órgãos vocais e cerebrais, por ser criação de povos que aqui viveram e ainda vivem, portanto possuidores da organização fisiológica e psicológica para que tendemos, evitando-se dessa forma as estéreis controvérsias gramaticais, oriundas de uma difícil adaptação de uma língua de outra região à nossa organização cerebral e ao nosso aparelho vocal -- controvérsias que tanto empecem o progresso da nossa cultura literária, científica e filosófica. Seguro de que a sabedoria dos legisladores saberá encontrar meios para realizar semelhante medida e cônscio de que a Câmara e o Senado pesarão o seu alcance e utilidade P. e E. Deferimento".

11. No fragmento “O suplicante, deixando de parte os argumentos historicos que militam em favor de sua ideia, pede venia para lembrar que a lingua e a mais alta manifestação da inteligencia de um povo,( ... )” os acentos foram suprimidos. Marque a alternativa que apresenta a acentuação correta:

a) “O suplicante, deixando de parte os argumentos históricos que militam em favor de sua ideia, pede vênia para lembrar que a língua é a mais alta manifestação da inteligência de um povo, ( ... )”

b) “O suplicânte, deixando de parte os argumentos históricos que militam em favor de sua idéia, pede vênia para lembrar que a língua é a mais alta manifestação da inteligência de um pôvo, ( ... )”

c) “O suplicânte, deixando de parte os argumentos históricos que milíitam em favor de sua ideia, pede vênia para lembrar que a língua é a mais alta manifestação da inteligência de um povo, ( ... )”

d) “O suplicânte, deixândo de parte os argumentos historicos que militam em favor de sua ideia, pede vênia para lembrar que a língua é a mais alta manifestação da inteligência de um povo, ( ... )”

12. Marque a alternativa que apresenta as palavras compostas grafadas corretamente:

a) Couve flor, formiga-branca, panhelenismo

b) Couveflor, formigabranca, panhelenismo

c) Couve-flor, formiga-branca, panhelenismo.

d) Couve-flor, formiga-branca, pan-helenismo.

13. Marque a alternativa CORRETA:

a) Não se usa o hífen para ligar duas ou mais palavras que formam encadeamentos vocabulares.

Exemplo: trecho São Paulo Santos

b) Usa-se o hífen nos compostos que apresentam elementos de ligação.

Exemplo: dia-a-dia

c) Não se usa o hífen nos vocábulos terminados por sufixos de origem tupi-guarani.

d) Exemplo: Ceará mirim

e) Não se usa o hífen nos compostos formados por prefixo terminado em vogal em combinação com palavra iniciada por “r” ou “s”, que, nesses casos, são dobrados.

Exemplo: ultrassonografia

Leia o texto abaixo para responder a questão 14.

Quadrilha

(Carlos Drummond de Andrade)

João amava Teresa que amava Raimundo
que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili
que não amava ninguém.
João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento,
Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia,
Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes
que não tinha entrado na história

14. Marque a opção que classifica corretamente as orações sublinhadas.

a) Oração principal, oração principal, oração principal e oração coordenada sindética aditiva.

b) Oração coordenada assindética, oração coordenada assindética, oração coordenada assindética e oração principal.

c) Oração coordenada assindética, oração coordenada assindética, oração coordenada assindética e oração coordenada sindética aditiva.

d) Oração coordenada assindética, oração coordenada assindética, oração coordenada assindética e oração subordinada temporal.

15. Analisando o período composto “Ela tem um olhar que fascina”, chegamos à conclusão que podemos trocar a oração “que fascina” pelo termo “fascinante”. Com base neste raciocínio, podemos afirmar:

a) Que a oração “Ela tem um olhar” é a oração principal e que a oração “que fascina” é a oração subordinada adjetiva, pois pode ser trocada pelo adjetivo “fascinante”.

b) Que a oração “Ela tem um olhar” é uma oração coordenada assindética e que a oração “que fascina” é uma oração coordenada sindética explicativa.

c) Que ambas as orações são coordenadas assindéticas.

d) Que ambas as orações são orações principais.

16. Marque a opção que apresenta apenas orações coordenadas assindéticas.

a) Vim, vi e venci.

b) O homem, que é mortal, tem problemas na vida.

c) Lá fora, amor, uma rosa morreu, uma festa acabou, nosso barco partiu.

d) Jonas dá o sinal de partida, as lanchas se movimentam lentamente e os saveiros acompanham.

PROVA DE LÍNGUA PORTUGUESA - Professora: Ângela - 8ª série: I - 1º BIMESTRE

Leia o texto 01 e faça a questão 1

TEXTO 01

Não faz muito tempo, a mata virgem, as ondas generosas e as areias brancas da Praia do Rosa, no sul catarinense, despertaram a atenção de surfistas e viajantes em busca de lugares inexplorados. Era meados dos anos 70, e este recanto permanecia exclusivo de poucas famílias de pescadores. O tempo passou e hoje “felizmente”, conforme se ouve em conversas com a gente local, o Rosa não mudou.

Mesmo estando localizada a apenas 70 quilômetros de Florianópolis e vizinha do badalado Balneário de Garopaba, a Praia do Rosa preserva, de forma ainda bruta, suas belezas naturais. É claro que houve mudanças desde sua descoberta pelos forasteiros. Mas, ao contrário de muitos lugarejos de nossa costa que tiveram a natureza devastada pela especulação imobiliária, esta região resiste intacta graças a um pacto entre moradores e donos de pousadas. Uma das medidas adotadas por eles, por exemplo, é que ninguém ocupe mais de 20% de seu terreno com construção. Assim, o verde predomina sobre os morros de frente para o mar azul repleto de baleias. Baleias? Sim, baleias francas, a mais robusta entre as espécies desses mamíferos marinhos, que chegam a impressionantes 18 metros e até 60 toneladas.

(Sérgio T. Caldas, na Os caminhos da Terra, dez./00)

QUESTÃO 01

Em “Não faz muito tempo, a mata virgem, as ondas generosas e as areias brancas da Praia do Rosa, no sul catarinense, despertaram a atenção de surfistas e viajantes em busca de lugares inexplorados” encontramos os seguintes grupos de palavras:

a) Substantivos: virgem, ondas, areias, surfistas, viajantes.

b) Adjetivos: generosas, brancas, inexplorados.

c) Verbos: faz, mata, despertaram.

d) Preposição: não, a, em, de.

Leia o texto 02 e faça as questões 2 e 3

TEXTO 2

Esperanças

Apesar de 4 bilhões de pessoas viverem na pobreza, entre os seis bilhões de habitantes da Terra, as pessoas simples continuam a acreditar num futuro melhor. Não importa se esse sentimento brota da emoção, da fé ou da esperança.

O importante é ressaltar que a crise de uma concepção científica do mundo abre, agora, a perspectiva de que os caminhos da história não sejam apenas aqueles previstos pelas largas avenidas das ideologias modernas.

Os atalhos são, hoje, as vias principais, como o demonstram o Fórum Social de Porto Alegre e a força das mobilizações contra o atual modelo de globalização. Assim como o aparente perfil caótico da natureza ganha um sentido evolutivo e coerente na esfera biológica, do mesmo modo haveria um nível – que o Evangelho denomina amor – em que as relações humanas tomam a direção da esperança.

É verdade que, com o Muro de Berlim, ruiu quase tudo aquilo que sinalizava um futuro sem opressores e oprimidos. Agora as leis do mercado importam mais do que as leis da ética.

Mas, e a pobreza de 2/3 da humanidade? O que significa falar em liberdades quando não se tem acesso a um prato de comida? Esta é a grande contradição da atual conjuntura: nunca houve tanta liberdade para tantos famintos! Mesmo os povos que no decorrer das últimas décadas não conheceram a pobreza e o desemprego agora se deparam com esses flagelos, como ocorre nos países do leste europeu.

A ironia é que, hoje, aqueles povos são livres para escolher seus governantes, podem circular por suas fronteiras e manifestar suas discordâncias em público. Mas lhes é negado o direito de escolher um sistema social que não assegure a reprodução do capital privado.

(Frei Beto, in O Dia, 19/08/01)

QUESTÃO 02

Em “Apesar de 4 bilhões de pessoas viverem na pobreza, entre os seis bilhões de habitantes da Terra, as pessoas simples continuam a acreditar num futuro melhor “ encontramos:

a) Um algarismo romano e um numeral cardinal.

b) Um algarismo arábico e um numeral ordinal.

c) Um algarismo romano e um numeral fracionário.

d) Um algarismo arábico e um numeral cardinal.

QUESTÃO 03

Marque a opção que apresenta uma frase nominal.

a) Os atalhos são, hoje, as vias principais, como o demonstram o Fórum Social de Porto Alegre.

b) (...) que o Evangelho denomina amor (...)

c) Mas, e a pobreza de 2/3 da humanidade?

d) A ironia é que, hoje, aqueles povos são livres para escolher seus governantes.

Leia o texto 03 e faça as questões 4 a 6

TEXTO 03

Raízes

Diante da minha janela havia uma pedra.

Não, não vou fazer imitação de poesia. Nada tem de poética a história que vou contar. A pedra de que falo é na verdade uma imensa pedreira, de topo liso, coberto em alguns pontos pela vegetação rasteira, uma espécie de enclave rural em pleno Leblon, onde às vezes cabras pastavam e onde um galo alucinado insistia em cantar na hora errada, no início da madrugada. Era o lugar ideal para, nas tardes de domingo, uma menina se deitar, sentindo nas costas o calor do sol retido pela pedra, enquanto olhava as pipas agitando-se no ar. Eu ia com meus irmãos e seus amigos, quando eles subiam, lá para soltar pipa. São só lembranças. Essa pedra não existe mais. Ou pelo menos não existe assim, como a descrevo agora, a pedra da minha infância. Hoje, é uma pedra nua – morta.

Sua base ainda está lá e servirá, pelo que si, de fundação para um shopping. Mas a superfície foi toda raspada, a vegetação desapareceu, a pedreira foi rebaixada em quatro ou cinco metros, retalhada durante dois anos por uma orquestra de britadeiras, e nela foram erguidos os primeiros andares do que seria um estacionamento.

Assim que começaram a destruir a pedreira, pensei com alarme numa pequena árvore, uma muda de amendoeira cujo crescimento árduo eu vinha acompanhando havia anos. A árvore crescera numa das laterais da pedra e seu tronco se encorpava, equilibrando-se de forma improvável no paredão íngreme. Eu admirava sua bravura, tirando seiva de um lugar onde não havia terra, fazendo um esforço enorme para crescer na ranhura mínima que encontrara. E caminhei um dia até o local onde ela crescia, para ver se, com as obras que tinham começado, a pequena árvore sobreviveria. Mas cheguei tarde demais. Só encontrei o tronco, decepado. Em torno, as raízes, que por anos se haviam agarrado à pedra com tanto esforço, agora condenadas a secar, inúteis.

O tempo passou. E eu não pensei mais no assunto. Até que, outro dia, assistindo a um documentário sobre os talibãs, vi uma inglesa de origem afegã mostrando a foto de um jardim onde brincava na infância e que fora destruído pela guerra civil. O documentário, feito antes da guerra com os Estados Unidos, fora gravado em solo afegão, e a moça conseguira chegar ao local do tal jardim. Mas não encontrou nada. A comparação com a foto que trazia nas mãos era chocante. Todo o verde havia desaparecido. No meio de um descampado monocromático, restara apenas o círculo de pedra de uma velha fonte, ao fundo, testemunhas da devastação que – hoje sabemos – estava apenas no princípio.

Aquela mulher e seu jardim desaparecido me fizeram pensar na pequena amendoeira que crescera na pedra e que também fora decepada. E, com isso em mente, voltei ao ponto do paredão onde ela um dia se agarrara. Com surpresa, descobri que das raízes deixadas na pedra surgiam brotos, com folhas de um verde limpo.

A amendoeira teimava em renascer – como talvez fizesse o jardim afegão -, apesar da fúria dos homens.

(Heloísa Seixas, Domingo, nº 1336)

QUESTÃO 04

No período composto “A pedra é na verdade uma imensa pedreira, de topo liso, coberto em alguns pontos pela vegetação rasteira, uma espécie de enclave rural em pleno Leblon, onde às vezes cabras pastavam e onde um galo alucinado cantava na hora errada, no início da madrugada” as orações sublinhadas apresentam, respectivamente:

a) Três sujeitos compostos

b) Três sujeitos simples

c) Três sujeitos indeterminados

d) Três sujeitos inexistentes

QUESTÃO 05

Na oração “A árvore crescera numa das laterais da pedra” encontramos:

a) Um predicado nominal

b) Um predicado verbo-nominal

c) Um predicado verbal

b) N.D.A.

QUESTÃO Nº 06

Marque a oração que apresenta Sujeito Inexistente ou Oração sem Sujeito:

a) Diante da minha janela havia uma pedra.

b) Sua base ainda está lá.

c) Assim que começaram a destruir a pedreira

d) Só encontrei o tronco, decepado.

Leia o texto 04 e faça as questões 7 e 8

TEXTO 04

Algum tempo hesitei se devia abrir estas memórias pelo princípio ou pelo fim, isto é, se poria em primeiro lugar o meu nascimento ou a minha morte. Suposto o uso vulgar seja começar pelo nascimento, duas considerações me levaram a adotar diferente método: a primeira é que eu não sou propriamente um autor defunto, mas um defunto autor, para quem a campa foi outro berço; a segunda é que o escrito ficaria assim mais galante e mais novo. Moisés, que também contou a sua morte, não a pôs no introito, mas no cabo: diferença radical entre este livro e o Pentateuco.

(Machado de Assis, in Memórias Póstumas de Brás Cubas)

QUESTÃO 07

Pode-se afirmar, com base nas ideias do autor personagem, que se trata:

a) De um texto jornalístico

b) De um texto religioso

c) De um texto científico

d) De um texto autobiográfico

QUESTÃO 08

Deduz-se do texto que o autor-personagem:

a) Está morrendo

b) Já morreu

c) Não quer morrer

d) Não vai morrer

Leia o texto 05 e faça a questão 9

TEXTO 05

Metamorfose

(Cassiano Ricardo)

Meu avô foi buscar prata

mas a prata virou índio.

Meu avô foi buscar índio

mas o índio virou ouro.

Meu avô foi buscar ouro

mas o ouro virou terra

Meu avô foi buscar terra

e a terra virou fronteira.

Meu avô, ainda intrigado,

foi modelar a fronteira:

E o Brasil tomou a forma de harpa.

QUESTÃO 09

No período composto “Meu avô foi buscar prata, mas a prata virou índio.”, o sujeito do verbo “virou” é:

a) Avô

b) Terra

c) Prata

d) Harpa

Leia o texto 06 e faça a questão 10

TEXTO 06

Não existe essa coisa de um ano sem Senna, dois anos sem Senna... Não há calendário para a saudade.

(Adriane Galisteu, no Jornal do Brasil).

QUESTÃO 10

Segundo o texto, a saudade:

a) Aumenta a cada ano.

b) É maior no primeiro ano.

c) É maior na data do falecimento.

d) É constante.

Leia o texto 7 e faça a questão 11

TEXTO 07

clip_image002

Disponível em: http://www.tirinhas.com/. Acesso em 15 nov. 2011.

QUESTÃO 11

A linguagem apresentada no texto é:

a) uma forma de linguagem existente desde a antiguidade.

b) uma linguagem informal e impossível de ser compreendida.

c) uma linguagem desprezada pela sociedade, por estar fora dos padrões gramaticais.

d) uma linguagem compreensível e utilizada com as novas tecnologias

Leia o texto 08 e faça as questões 12 e 13

TEXTO 08

Passei a vida atrás de eleitores e agora busco leitores. (José Sarney, na Veja, dezembro de 1997).

QUESTÃO 12

Deduz-se pelo texto uma mudança na vida:

a) Esportiva

b) Intelectual

c) Profissional

d) Sentimental

QUESTÃO 13

O autor do texto sugere estar passando de:

a) Escritor a político

b) Político a escritor

c) Político a romancista

d) Senador a contista

Leia o texto 09 e faça as questões 14 e 15

TEXTO 09

Os animais que eu treino não são obrigados a fazer o que vai contra a natureza deles. (Gilberto Miranda, na Folha de São Paulo, 23/2/96).

QUESTÃO 14

O sentimento que melhor define a posição do autor perante os animais é:

a) Fé

b) Respeito

c) Solidariedade

d) Amor

QUESTÃO 15

Segundo o texto, os animais:

a) São obrigados a todo tipo de treinamento

b) Fazem o que não lhes permite a natureza

c) Não fazem o que lhes permite a natureza

d) São treinados dentro de determinados limites.

Leia o texto 10 e faça a questão 16

TEXTO 10

Liberdade

(Fernando Pessoa)

Ai que prazer

não cumprir um dever.

Ter um livro para ler

e não o fazer!

Ler é maçada,

estudar é nada.

O sol doira sem literatura.

O rio corre bem ou mal,

sem edição original.

E a brisa, essa, de tão naturalmente matinal

como tem tempo, não tem pressa...

Livros são papéis pintados com tinta.

Estudar é uma coisa em que está indistinta

A distinção entre nada e coisa nenhuma.

Quanto melhor é quando há bruma.

Esperar por D. Sebastião,

Quer venha ou não!

Grande é a poesia, a bondade e as danças...

Mas o melhor do mundo são as crianças,

Flores, música, o luar, e o sol que peca

Só quando, em vez de criar, seca.

E mais do que isto

É Jesus Cristo,

Que não sabia nada de finanças,

Nem consta que tivesse biblioteca...

QUESTÃO 16

Marque a opção que apresenta um verbo de ligação:

a) O sol doira sem literatura.

b) Livros são papéis pintados com tinta.

c) Que não sabia nada de finanças,

d) Nem consta que tivesse biblioteca...

CENTRO DE ENSINO FUNDAMENTAL 03 - Prova da 8ª I - 4º bimestre

 

Leia o texto abaixo para responder as questões 1 a 5.

Texto 01

GERAÇÃO PONTOCOM

O pessoal que não conheceu o mundo antes do computador é imbatível na rapidez com que processa informações e novidades

O Brasil foi até bem pouco tempo atrás um país com comunicações precárias e uma sociedade com base na vida rural. Os jovens de hoje só conhecem essa realidade pelos livros de história. Quando eles nasceram, nos anos 80, o país já tinha instalado um parque industrial grande e moderno e estava conectado por redes de comunicações e por satélites. Na década seguinte, essa modernidade se traduziu na entrada na vida da classe média urbana da mesma tecnologia disponível em países mais desenvolvidos. Para o adolescente, telefone celular, videogame, cartão eletrônico e computador sempre estiveram presentes. O PC é um equipamento que acompanhou o jovem praticamente desde seu nascimento. Muitos foram alfabetizados digitando no teclado. Uma pesquisa conduzida com 2 098 adolescentes em sete capitais brasileiras pela consultoria CPM Research mostra que mais da metade deles sabem usar o computador e que 49% o usa regularmente na escola. [...]

A rapidez e a destreza em localizar e selecionar informações são alguns dos trunfos dessa geração digital. Muitos educadores se preocupam com os efeitos que a comunicação eletrônica possa ter sobre os adolescentes. Notam entre muitos deles a dificuldade de ler textos discursivos ou de se concentrar muito tempo numa única atividade. Aulas tradicionais, nas quais o professor fala e escreve com giz no quadro-negro, já não prendem a atenção dos alunos. "O adolescente está superexposto à informação e tem habilidade para processar várias coisas ao mesmo tempo", diz Sérgio Américo Boggio, diretor de informática do Colégio Bandeirantes de São Paulo, pioneiro na utilização de métodos computacionais na sala de aula.

"Mas tem dificuldade em se aprofundar em qualquer assunto", completa. Para compensar os excessos da linguagem eletrônica, algumas escolas têm aumentado a carga de leitura nos cursos e oferecido atividades complementares típicas da era pré-digital, como cursos de atividades manuais. Os alunos se dedicam a montar caixas e prismas para treinar a observação de objetos tridimensionais. É possível que muitos deles apanhem feio na hora de manipular réguas, tesouras e papelão. Mas são imbatíveis com um mouse na mão.

(http://veja.abril.com.br/especiais/jovens_2003/p_084.html [com adaptações])

01. No texto “Geração pontocom”, (...)

(A) traça-se um perfil da geração digital.

(B) descreve-se com detalhes o comportamento dos jovens dos anos 80.

(C) critica-se o excesso do uso de métodos computacionais na sala de aula.

(D) revela-se a satisfação dos professores com a rapidez e a destreza dos jovens de hoje.

02. No início do texto, há uma comparação entre (...)

(A) a vida rural e a urbana na sociedade brasileira.

(B) as aulas tradicionais e os modernos métodos de ensino.

(C) os jovens dos anos 80 e os dos anos 90 quanto à destreza digital.

(D) o Brasil de outrora e o da atualidade em relação às tecnologias de comunicação.

03. O enunciado em que se faz referência ao uso precoce do computador pelos jovens de hoje é (...)

(A) “Mas são imbatíveis com um mouse na mão”.

(B) “O adolescente está superexposto à informação...”.

(C) “Muitos foram alfabetizados digitando no teclado”.

(D) “... pioneiro na utilização de métodos computacionais na sala de aula...”.

04. Os resultados da pesquisa realizada pela CPM Research confirmam que a maioria dos adolescentes (...)

(A) utiliza com facilidade o computador.

(B) prefere o PC ao telefone celular e ao videogame.

(C) não consegue se aprofundar em qualquer assunto.

(D) não manifesta dificuldades de aprendizagem pelo uso excessivo do computador.

05. Em “É possível que muitos deles apanhem feio na hora de manipular réguas, tesouras e papelão”, “apanhar feio” significa (...)

(A) ter muita dificuldade.

(B) receber pancada leve.

(C) ser gravemente atingido.

(D) perder de maneira vergonhosa.

Leia o texto abaixo para responder a questão 06.

Texto 02

O Novo Código Florestal Brasileiro (Projeto de Lei no 1.876/99) é uma proposta de reforma do atual Código Florestal Brasileiro, promulgado em 1965. Desde a década de 1990, a proposta de reforma do Código Florestal (1) causou polêmica entre ruralistas e ambientalistas. O projeto atual tramita há 12 anos na Câmara dos Deputados e foi elaborado pelo deputado Sérgio Carvalho (PSDB de Rondônia). Em 2009, o deputado Aldo Rebelo do PCdoB foi (2) nomeado relator do projeto, tendo (3) expedido um relatório favorável à lei em 2010. A Câmara dos Deputados aprovou o projeto pela primeira vez no dia 25 de maio de 2011, encaminhando-o ao Senado Federal. No dia 6 de dezembro de 2011, o Senado Federal aprovou por 59 votos contra 7 o projeto de Aldo Rebelo (no Senado, o projeto adquiriu o nome de "Lei da Câmara nº 30 de 2011"). No dia 25 de abril de 2012, a Câmara aprovou uma (4) interpretação alterada da lei, ainda mais favorável aos ruralistas, que comemoraram. Em maio de 2012, a presidente Dilma Rousseff (5) proibiu 12 pontos da lei e propôs a alteração de 32 outros artigos. Após o Congresso aprovar o "Novo Código Florestal", ONGs, ativistas e movimentos sociais organizaram o movimento "Veta Dilma", pedindo o veto integral ao Projeto de Lei.

06. Assinale a alternativa que apresenta sinônimos para os termos sublinhados.

A) Suscitou, designado, emitido, versão, vetou.

B) Alcançou, apontou, omitido, página, rever.

C) Lançou, apontou, tentou, almejou, suscitou.

D) Alcançou, designou, omitiu, vetou, versejou.

Leia o texto abaixo para responder a questão 07

Texto 03

DIA DA VITÓRIA PARA AS BALEIAS NO OCEANO ANTÁRTICO

É oficial – A frota baleeira japonesa está deixando o Oceano Antártico. Pelo menos por esta temporada. Se eles retornarem na próxima temporada, a Sea Shepherd Conservation Society estará pronta para (1) retomar os nossos esforços para (2) obstruir e desativar as operações baleeiras japonesas.

“O Nisshin Maru fez uma mudança de rumo significativa imediatamente após o governo japonês tornar (3) oficial que a frota baleeira foi chamada de volta”, disse o Capitão do Bob Barker, Alex Cornelissen. “Parece que eles estão indo para casa!”

O navio da Sea Shepherd, Bob Barker, estava (4) perseguindo o navio-fábrica japonês Nisshin Maru desde 09 de fevereiro, o que torna impossível para os baleeiros continuarem suas operações de caça.

“Tenho uma equipe de 88 pessoas muito felizes, de 23 nações diferentes, incluindo o Japão, e eles estão absolutamente (5) encantados que os baleeiros estão indo para casa, e o Santuário de Baleias do Oceano Austral é agora, de fato, um santuário real”, disse o Capitão Paul Watson.

Os navios da Sea Shepherd, Steve Irwin, Bob Barker e Gojira, permanecerão no Oceano Antártico para escoltar os navios japoneses para o norte. “Nós não vamos deixar o santuário de baleias até o último navio baleeiro partir”, disse o capitão do Gojira, Locky MacLean.

“Esta é uma grande vitória para as baleias”, disse o Capitão Paul Watson. “Mas nós não fizemos isso sozinhos. Sem o apoio do povo da Austrália e da Nova Zelândia, não teríamos sido capazes de organizar estas viagens por sete temporadas, dos portos da Austrália e da Nova Zelândia. Somos gratos ao senador Bob Brown e ao Partido Verde australiano. Somos muito gratos ao senhor Bob Barker, por nos dar o navio que forçou a frota japonesa a deixar essas águas. Somos gratos a todos os voluntários e nossos membros de apoio. Somos gratos à Marinha do Chile e ao governo da França por seu apoio. É um dia muito feliz para todos os povos que amam as baleias e os oceanos”.

É oficial – a matança de baleias no Santuário de Baleias do Oceano Antártico (6) acabou por esta temporada, e os baleeiros não atingiram nem 10% da sua quota. A Sea Shepherd estima que mais de 900 baleias foram salvas este ano.

“É um grande dia para as baleias”, afirmou a Chefe de Cozinha da Sea Shepherd no Steve Irwin, Laura Dakin, de Canberra, na Austrália. “E é um grande dia para a humanidade!”.

07. Marque a opção que apresenta antônimos das palavras sublinhadas.

A) apreender, obrigar, paradoxal, desistindo, apaixonados, olvidou

B) suspender, desafogar, particular, abandonando, desiludidos, recomeçou

C) suspender, afogar, particular, retomando, desiludidos, recomeçou

D) aprender, descartar, patrimonial, resistindo, cansados, recomeçou

08. “Sessão”, “seção” e “cessão” são (...)

A) homônimos homógrafos

B) homônimos homófonos

C) homônimos perfeitos

D) N.D.A.

09. Assinale a alternativa em que há USO INCORRETO do sinal de crase.

A) Fomos à farmácia

B) Você compareceu àquele encontro?

C) Eu me referi à diretora.

D) Vamos à Portugal.

10. Assinale a alternativa em que há USO CORRETO do sinal de crase.

A) Voltamos à casa.

B) Os marinheiros desceram à terra.

C) Vi-o à distância.

D) Vi-o à distância de dez metros.

11. Assinale a alternativa que preencha, pela ordem, corretamente as lacunas.

“ ________ seis horas da manhã já estávamos _________ esperar o trem que nos levaria _________ cidadezinha, de onde iriamos, _________ cavalo, _______ fazenda do Sr. Jucá.”

A) As, à, a, à, à

B) Às, a, à, à, a

C) As, a, à, a, à

D) Às, a, à, a, à

Leia o texto 04 para responder a questão 12

Texto 04

Lobo ou lobo cinzento (Canis lupus) é o maior membro selvagem da família canidae. É um sobrevivente da Era do Gelo originário durante o Pleistoceno Superior, cerca de 300 mil anos atrás. Estudos genéticos reafirmam que o lobo cinzento é ancestral do cão doméstico (Canis lupus familiaris), contudo alguns aspectos desta afirmação têm sido questionados recentemente. Uma série de outras subespécies do lobo cinzento foi identificada, embora o número real de subespécies ainda esteja em discussão. Os lobos cinzentos são tipicamente predadores ápice nos ecossistemas que ocupam. Embora não sejam tão adaptáveis à presença humana como geralmente ocorre com as demais espécies de canídeos, os lobos se desenvolveram em diversos ambientes, como florestas temperadas, desertos, montanhas, tundras, taigas, campos e até mesmo em algumas áreas urbanas. O lobo cinzento, o lobo-vermelho (Canis rufus) e o lobo-etíope (Canis simensis) são as únicas três espécies classificadas como lobos. Os demais lobos pertencem a subespécies.

12. Marque a opção que justifica a concordância do verbo ser na primeira linha do texto:

A) O verbo concorda com o sujeito, em número e pessoa, mesmo que estejam distanciados entre si.

B) O sujeito coletivo exige verbo na 3ª pessoa do singular.

C) Quando há substantivos que só se empregam no plural, o verbo concorda com o determinante.

D) Quando o sujeito é formado de perto de, o verbo concorda com o numeral que acompanha essas expressões.

13. Marque a opção que ACEITA as duas formas verbais entre parênteses.

A) Após a morte, só ____________ lembranças. (resta/restam)

B) ________________, naquele jogo, lances inacreditáveis. (Aconteceu/Aconteceram)

C) Ainda ______________ dois minutos para o início das aulas. (falta/faltam)

D) A maioria das crianças não ________________ a escola. (frequenta/frequentam)

14. Marque a opção em que a colocação pronominal está CORRETA.

A) Jamais entregar-te-ei um livro defeituoso.

B) Não compreendemos os motivos que alegaram-nos.

C) Não devolver-te-ão os livros emprestados.

D) Não me tinham dito a verdade.

15. Marque a opção em que a colocação pronominal está ERRADA.

A) Não sei quando nos veremos novamente

B) Aquilo nos afastava da realidade.

C) Não lhe dei permissão para sair

D) Me pediram para ir ao cinema.

Leia o texto 5 para responder a questão 16.

Texto 5

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16. Em “Ou você controla esse seu rabo ou vamos chamar outro cachorro” encontramos:

A) Orações coordenadas assindéticas

B) Orações subordinadas

C) Orações absolutas

D) Orações coordenadas sindéticas

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

PRÉVIA DA NOTA DOS ALUNOS DA 8ª I DE LÍNGUA PORTUGUESA–SÓ FALTA A NOTA DE PD/2.

 

8ª “I”

PROVÃO

4 PONTOS

DIÁRIO DE ANNE FRANK

2

PONTOS

AVALIAÇÃO

1 PONTO

AVALIAÇÃO

1 PONTO

NOTA DE PD/2

1

ADER

1,75

 

1,0

1,0

 

2

AMANDA

2,5

2,0

 

1,0

 

3

ANA PAULA

1,5

2,0

 

1,0

 

4

ANDREZA

0,75

2,0

1,0

1,0

 

5

BEATRIZ

2,0

 

1,0

1,0

 

6

CAROLINA

         

7

DAFNY

1,75

2,0

1,0

1,0

 

8

DALILA

1,25

 

1,0

1,0

 

9

DANIEL

1,5

   

1,0

 

10

DANILO

2,0

 

1,0

1,0

 

11

GABRIEL FERNANDO

1,75

2,0

 

1,0

 

12

GABRIEL VIÉGAS

1,25

   

1,0

 

13

JOÃO MARCOS

1,75

 

1,0

1,0

 

14

JOÃO VICTOR

1,25

 

1,0

1,0

 

15

JULIANE

1,5

 

1,0

1,0

 

16

LAYSLA

         

17

LUCAS

         

18

LUCIANO

2,0

 

1,0

1,0

 

19

LUIS CARLOS

1,75

   

1,0

 

20

LUYZA

2,25

2,0

1,0

1,0

 

21

MAYARA BARBOSA

2,25

 

1,0

1,0

 

22

MAYARA MONTEIRO

1,0

   

1,0

 

23

MOISÉS

1,75

 

1,0

1,0

 

24

SUZANA

         

25

TAYNARA

1,5

 

1,0

1,0

 

26

THIAGO DE SOUZA SILVA

1,5

 

1,0

   

27

THIAGO SOUZA COSTA

1,25

 

1,0

1,0

 

28

VICTOR VALÉRIO

2,0

2,0

1,0

1,0

 

29

VINICIUS

2,0

 

1,0

1,0

 

30

VITOR FARIAS

2,0

 

1,0

   

31

VIVIANE

2,25

 

1,0

1,0

 

32

WAGNER

1,25

 

1,0

1,0

 

33

WILKER

1,75

 

1,0

1,0

 

34

YAGO

         

35

YANAJARA

         

36

YURI

1,5

 

1,0

1,0

 

37

BIANCA

2,75

 

1,0

1,0

 

38

THÉRCIA

         

39

PAULO

1,75

 

1,0

1,0

 

40

NATHÁLIA

1,5

2,0

 

1,0

 

41

YURI

1,75

 

1,0

1,0

 

42

RAFAEL

         

43

THIAGO

1,25

 

1,0

1,0