Leia o texto abaixo para responder as questões 01 a 06
DESAPARECIMENTO DOS ANIMAIS
Tente imaginar esta cena: homens, animais e florestas convivendo em harmonia. Os homens retiram das plantas apenas os frutos necessários e cuidam para que elas continuem frutificando; não matam animais sem motivo, não sujam as águas de seus rios e não enchem de fumaça seu ar. Em outras palavras: as relações entre os seres vivos e o ambiente em que vivem, bem como as influências que uns exercem sobre os outros, estão em equilíbrio. (...)
Nossa preocupação (de brasileiros) não é só controlar a exploração das florestas, mas também evitar uma de suas piores consequências: a morte e o desaparecimento total de muitas espécies de animais. Apesar de nossa fauna ser muito variada, a lista oficial das espécies que estão desaparecendo já chega a 86 (dentre elas, a anta, a onça, o mico-leão, a ema e o papagaio).
E a extinção desses animais acabará provocando o desequilíbrio do meio ambiente, pois o desaparecimento de um deles faz sempre com que aumente a população de outros. Por exemplo: o aumento do número de piranhas nos rios brasileiros é consequência do extermínio de seus três inimigos naturais - o dourado, a ariranha e o jacaré. (Nosso Brasil, 1979)
Nossa preocupação (de brasileiros) não é só controlar a exploração das florestas, mas também evitar uma de suas piores consequências: a morte e o desaparecimento total de muitas espécies de animais. Apesar de nossa fauna ser muito variada, a lista oficial das espécies que estão desaparecendo já chega a 86 (dentre elas, a anta, a onça, o mico-leão, a ema e o papagaio).
E a extinção desses animais acabará provocando o desequilíbrio do meio ambiente, pois o desaparecimento de um deles faz sempre com que aumente a população de outros. Por exemplo: o aumento do número de piranhas nos rios brasileiros é consequência do extermínio de seus três inimigos naturais - o dourado, a ariranha e o jacaré. (Nosso Brasil, 1979)
01) O autor propõe ao leitor que imagine uma cena para que ela funcione como:
a) um ideal a ser alcançado.
b) uma fantasia que nunca se realizará.
c) um objetivo a que se deve dar as costas.
d) uma finalidade dos grupos religiosos.
b) uma fantasia que nunca se realizará.
c) um objetivo a que se deve dar as costas.
d) uma finalidade dos grupos religiosos.
02) “...homens, animais, florestas e oceanos convivendo em harmonia.”; na continuidade do texto, o autor mostra que:
a) esqueceu-se de referir-se aos rios.
b) o homem é o agente desequilibrador da natureza.
c) os animais não matam seus semelhantes sem motivo.
d) a poluição do ar também tem causas naturais.
a) esqueceu-se de referir-se aos rios.
b) o homem é o agente desequilibrador da natureza.
c) os animais não matam seus semelhantes sem motivo.
d) a poluição do ar também tem causas naturais.
03) “Os homens retiram das plantas apenas os frutos necessários...”; esta parte da cena proposta pelo autor defende que:
a) não deixe para amanhã o que pode fazer hoje.
b) Deus provera o dia de amanhã.
c) se souber usar não vai faltar.
d) a ciência prevê para poder prover.
a) não deixe para amanhã o que pode fazer hoje.
b) Deus provera o dia de amanhã.
c) se souber usar não vai faltar.
d) a ciência prevê para poder prover.
04) O que o primeiro parágrafo tenta defender é:
a) o equilíbrio ecológico
b) a extinção dos animais
c) a despoluição ambiental
d) o reflorestamento
a) o equilíbrio ecológico
b) a extinção dos animais
c) a despoluição ambiental
d) o reflorestamento
05) O risco a que se refere o autor do texto com o último período do texto é:
a) a extinção dos jacarés, ariranhas e dourados
b) o excesso de piranhas nos rios brasileiros
c) a mortandade de outros peixes provocada pelas piranhas
d) a desarmonia populacional das espécies animais
a) a extinção dos jacarés, ariranhas e dourados
b) o excesso de piranhas nos rios brasileiros
c) a mortandade de outros peixes provocada pelas piranhas
d) a desarmonia populacional das espécies animais
06) Falando dos perigos que o desaparecimento dos animais provoca em
nosso ambiente, o autor apela para:
a) a sedução do leitor, mostrando as belezas do mundo natural.
b) a intimidação do leitor, indicando os males que daí advém.
c) a provocação do leitor, desafiando-o a mudar seu comportamento.
d) o constrangimento do leitor, deixando-o envergonhado por suas atitudes.
nosso ambiente, o autor apela para:
a) a sedução do leitor, mostrando as belezas do mundo natural.
b) a intimidação do leitor, indicando os males que daí advém.
c) a provocação do leitor, desafiando-o a mudar seu comportamento.
d) o constrangimento do leitor, deixando-o envergonhado por suas atitudes.
Leia o texto abaixo para responder as questões 07 e 08.
Sobre a minha mesa, na redação do jornal, encontrei-o, numa tarde quente de verão. É um inseto que parece um aeroplano de quatro asas translúcidas e gosta de sobrevoar os açudes, os córregos e as poças de água. É um bicho do mato e não da cidade. Mas que fazia ali, sobre a minha mesa, em pleno coração da metrópole?
Parecia morto, mas notei que movia nervosamente as estranhas e minúsculas mandíbulas. Estava morrendo de sede, talvez pudesse salvá-lo. Peguei-o pelas asas e levei-o até o banheiro. Depois de acomodá-lo a um canto da pia, molhei a mão e deixei que a água pingasse sobre a sua cabeça e suas asas. Permaneceu imóvel. É, não tem mais jeito — pensei comigo. Mas eis que ele se estremece todo e move a boca molhada. A água tinha escorrido toda, era preciso arranjar um meio de mantê-la ao seu alcance sem, contudo afogá-lo. A outra pia talvez desse mais jeito. Transferi-o para lá, acomodei-o e voltei para a redação.
Mas a memória tomara outro rumo. Lá na minha terra, nosso grupo de meninos chamava esse bicho de macaquinho voador e era diversão nossa caçá-los, amarrá-los com uma linha e deixá-los voar acima de nossa cabeça. Lembrava também do açude, na fazenda, onde eles apareciam em formação de esquadrilha e pousavam na água escura. Mas que diabo fazia na Avenida Rio Branco esse macaquinho voador? Teria ele voado do Coroatá até aqui, só para me encontrar? Seria ele uma estranha mensagem da natureza a este desertor?
Voltei ao banheiro e em tempo de evitar que o servente o matasse. “Não faça isso com o coitado!” “Coitado nada, esse bicho deve causar doença.” Tomei-o da mão do homem e o pus de novo na pia. O homem ficou espantado e saiu, sem saber que laços de afeição e história me ligavam àquele estranho ser. Ajeitei-o, dei-lhe água e voltei ao trabalho. Mas o tempo urgia, textos, notícias, telefonemas, fui para casa sem me lembrar mais dele.
(GULLAR, Ferreira. O menino e o arco-íris e outras crônicas. Para gostar de ler, 31.
São Paulo: Ática, 2001. p. 88-89)
São Paulo: Ática, 2001. p. 88-89)
07. Marque a opção que apresenta a análise sintática correta do período “Parecia morto, mas notei um movimento em suas minúsculas mandíbulas.”
a) Oração coordenada assindética e oração coordenada sindética aditiva.
b) Oração principal e oração subordinada adverbial final.
c) Oração coordenada assindética e oração coordenada sindética adversativa.
d) Oração principal e oração subordinada substantiva subjetiva.
08. Marque a opção que apresenta um período composto.
a) Sobre a minha mesa, na redação do jornal, encontrei-o, numa tarde quente de verão.
b) Mas que fazia ali, sobre a minha mesa, em pleno coração da metrópole?
c) Permaneceu imóvel.
d) Peguei-o pelas asas e levei-o até o banheiro.
Leia o texto abaixo para responder a questão 09.
"A pátria não é ninguém: são todos; e cada qual tem no seio dela o mesmo direito à ideia, à palavra, à associação. A pátria não é um sistema, nem uma seita, nem um monopólio, nem uma forma de governo: é o céu, o solo, o povo, a tradição, a consciência, o lar, o berço dos filhos e o túmulo dos antepassados, a comunhão da lei, da língua e da liberdade. Os que servem são os que não invejam, os que não infamam, os que não conspiram, os que não sublevam, os que não desalentam, os que não emudecem, os que não se acobardam, mas resistem, mas ensinam, mas esforçam, mas pacificam, mas discutem, mas praticam a justiça, a admiração, o entusiasmo. Porque todos os sentimentos grandes são benignos, e residem originariamente no amor. No próprio patriotismo armado, o mais difícil da vocação, e a sua dignidade, não está no matar, mas no morrer. A guerra legitimamente, não pode ser o extermínio, nem a ambição: é simplesmente a defesa. Além desses limites, seria um flagelo bárbaro, que o patriotismo repudia."
Obras Completas de Rui Barbosa.
V. 30, t. 1, 1903. p. 360
V. 30, t. 1, 1903. p. 360
09. Identifique a figura de linguagem utilizada por Rui Barbosa no texto acima, na parte sublinhada.
a) Polissíndeto.
b) Zeugma.
c) Elipse.
d) Hipérbato.
10. Marque a opção que NÃO APRESENTA exemplo de linguagem não verbal.
11. Marque a opção que APRESENTA exemplo de linguagem coloquial ou informal:
12. “... choros abafados de crianças que ainda não andam...”
Nesse trecho, a oração destacada é classificada como subordinada:
a) Objetiva direta.
b) Completiva nominal.
c) Adjetiva.
d) Subjetiva.
13. “Meu pai, que havia arrancado três dentes, não pôde viajar naquele dia.” A oração destacada classifica-se como:
a) Oração coordenada assindética.
b) Oração Principal
c) Oração subordinada adjetiva
d) Oração subordinada substantiva.
14. Classifica-se como subordinada adverbial causal a oração destacada no período:
a) “Fabiano, uma coisa da fazenda, um traste, seria despedido quando menos esperasse.” (Graciliano Ramos)
b) “Se morresse de fome ou nas pontas de um touro, deixaria filhos robustos.” (idem)
c) “Na luta que travou para segurar de novo o filho rebelde, zangou-se de verdade.” (idem)
d) “Como os pequenos resistissem, aperreou-se.” (idem)
15. Nos períodos a seguir, coloque os números conforme o tipo de oração subordinada adverbial que apresentam:
1. Condicional.
2. Conformativa.
3. Temporal.
4. Consecutiva.
( ) O funcionário do Correio foi tão gentil, que não atirou os selos pelo ar.
( ) Os guardas de trânsito ajudaram-nos como puderam.
( ) Caso você concorde comigo, escreva-me sobre o assunto.
( ) Mal chegou a casa, procurou pelo relógio da sala.
a) 4, 2, 1, 3.
b) 3, 1, 2, 4.
c) 1, 3, 2, 4.
d) 2, 3, 1, 5.
16. “Se ele confessou não sei.”
A oração destacada é:
a) Subordinada adverbial temporal.
b) Subordinada substantiva objetiva direta.
c) Subordinada substantiva objetiva indireta.
d) Subordinada substantiva subjetiva.
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